Urna eletrônica brasileira

     A urna eletrônica brasileira, inicialmente conhecida como “coletor eletrônico de voto” (CEV), começou a ser implementada no Brasil em 1996, com o intuito de facilitar a votação para todos os cidadãos brasileiros, agilizar o processo de apuração de votos e dificultar algumas das antigas e mais comuns fraudes e controle de poder político através do abuso de autoridade na compra de votos. Com a grande agilidade da urna em apuração dos votos, a urna eletrônica foi adotada no Pais inteiro. Mas, será que esse meio de votação é totalmente seguro?

     A urna eletrônica não é 100% segura até porque não existe um sistema 100% seguro, mas isso não significa que a urna possa ser "fraudada" com facilidade. Segundo a reportagem do Portal Terra, o cuidado com as urnas já começa um tempo antes das eleições, com a cerimônia de Assinatura Digital e Lacração dos Sistemas, que acontecem no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Nesse caso, as urna são lacradas pelo TSE, juntamente com a Ordem dos Advogados do Brasil, com o Ministério Público e conta com presença dos partidos políticos e coligações que se mostram interessadas em acompanhar o ato. Ou seja, durante a cerimônia os programas são compilados e gravados nas urnas e todo esse processo é acompanhado de perto por muita gente.

     Pode haver alguma tentativa de fraude nesse momento? Sim, pode haver! Mas a proeza teria que ser feita com o consentimento de muitas pessoas no momento do ato e em muitas urnas, ou não valeria a pena.

Principais Componentes da Urna eletrônica

• Memória, composta por dois cartões de memória flash um interno e outro externo, onde fica gravado o sistema operacional da urna, os dados sobre os candidatos e onde os votos são guardados através de mecanismo de segurança de forma a tentar dificultar desvio de votos ou a quebra do sigilo.
• Módulo impressor, utilizada antes do inicio da votação para a impressão da zerésima¹ e ao final da votação para a impressão do boletim de urna.
• Pen-drive, utilizado para gravar o resultado ao final da votação.
• Terminal do mesário ou micro terminal,  um pequeno teclado numérico com leitor biométrico de impressão digital do eleitor, através do qual o mesário autoriza o eleitor a votar.
• Terminal do eleitor, composto por uma tela LCD e um teclado numérico para o eleitor fazer sua escolha, a mesma possui as teclas "branco", "corrige" e "confirma" conforme a figura abaixo.

Dicionário: Zerésima: nome dado ao relatório emitido pelo sistema de computação das urnas eletrônicas, com finalidade de comprovar a inexistência de algum voto computado no sistema antes do início da votação.
Fontes: FolhaPolitica, Wikipedia¹, Wikipedia², Portal Terra,

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